quinta-feira, 24 de maio de 2012
terça-feira, 15 de maio de 2012
Revista destaca os sete pecados da igreja católica
Em reportagem publicada neste final de semana, a revista Isto É aponta os motivos que podem estar fazendo a igreja católica estar tendo a atual decaída. Confira o texto.
Faz cerca de 140 anos que o número de católicos no Brasil segue ladeira abaixo.
No século XIX, precisamente em 1872, o conglomerado de brasileiros que se assumia fiel à Igreja Católica beirava a totalidade da população, 99,7%. Durante os 100 anos seguintes, a cada década que se encerrava, aproximadamente 1% abandonava a religião.
O índice dessa queda, atualmente, continua o mesmo. Mudou, porém, o fato de ele ocorrer a cada ano. Essa aceleração do declínio foi constatada pela pesquisa “Novo Mapa das Religiões”, realizada pelo Centro de Políticas Sociais da Faculdade Getulio Vargas.
Ao processar microdados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) produzida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2003 e 2009, os estudiosos, capitaneados pelo economista Marcelo Neri, constataram que nesse intervalo de seis anos cerca de 6% da população deixou a religião romana – decresceu de 73,7% para 68,4%. O montante de fiéis que segue atualmente a doutrina preconizada pelo Vaticano é o mais baixo verificado no País.
E, pela primeira vez na história, em alguns Estados e capitais da maior nação católica do planeta, o número de adeptos da religião não chega nem à metade dos habitantes (leia quadro). Quais seriam, então, os deslizes patrocinadores da queda do status do catolicismo entre os brasileiros, como as estatísticas não se cansam de mostrar?
ISTOÉ recorreu a um colegiado de profissionais da religião, gente que pensa a Igreja, para discorrer sobre os possíveis pecados da Santa Madre. Eis os sete principais confessados.
1 Romanização da Igreja
É cantada em prosa e verso, já há algum tempo, a rejeição dos fiéis contemporâneos a autoridades religiosas que impõem doutrinas e ritos. Imposição, obrigação e restrição são palavras proscritas em um cenário no qual cada vez mais as pessoas se habilitam a estar no comando do próprio destino.
A Igreja Católica, no entanto, caminha na direção oposta. Vive um momento de reinstitucionalização de seus fiéis, de os disciplinar para que aprofundem a sua fé. Os bispos defendem um contato maior com os bens religiosos, como missas e novenas.
Esse processo preconizado pelo Vaticano é conhecido como romanização do catolicismo. “Bento XVI prefere uma Igreja menor e mais atuante em vez de uma maior sem atuação coerente e consistente”, afirma o cientista da religião Jung Mo Sung, da Universidade Metodista do Estado de São Paulo (Umesp). “A estratégia fortalece o fervor de uma minoria praticante, mas traz uma consequência não intencional da perda de adesão de católicos difusos.”
Esse efeito-rebote, somado à procura cada vez maior da população por curas e milagres que resolvam rapidamente seus problemas, tem levado esses católicos a migrar para outras denominações ou encorpar o grupo dos que fazem contato com o divino sem o intermédio de uma instituição. “A Igreja prefere que as pessoas que buscam soluções imediatas por meio de milagres não permaneçam nela”, diz o teólogo jesuíta João Batista Libanio. Diminui-se o número de católicos, mas, por outro lado, aumenta-se o dos praticantes conscientes.
2 Supermercado católico
Párocos têm relatado que seus templos estão existindo à imagem e semelhança de supermercados. Percebem que é cada vez maior o número de fiéis que procuram a igreja ocasionalmente, em busca de serviços religiosos como casamentos, missas de sétimo dia, batizados e bênçãos de lugares e objetos.
Tratado como produto, o casamento, só para citar um dos “bens” católicos, se torna um evento alheio à doutrina. “Há casais que trazem o CD da novela que faz sucesso para tocar na cerimônia. Se você se nega, alguns inconformados batem boca com você, viram as costas e procuram quem o faça”, conta o padre José João da Silva, da paróquia São José Operário, em Itaquera, na zona leste da cidade de São Paulo. “Vivemos uma igreja fast-food.”
Nessa lógica de mercado, missa de sétimo dia tem se transformado em uma grande assembleia de gente que só foi ao templo por conta da ocasião e não está preocupada com o significado do ritual.
Quanto aos batizados, explica o cônego Celso Pedro da Silva, da paróquia Santa Rita de Cássia, do Pari, zona norte de São Paulo, a Igreja supõe que quem quer que o filho se insira nela antes do uso da razão o faz porque dela faz parte e aceita suas regras.
“O mesmo vale para a primeira comunhão, mas muitos pais não têm vínculos efetivos, nem foram casados na Igreja”, diz ele. “Acredito que uma dificuldade do catolicismo seja saber que o povo católico não é evangelizado e, mesmo assim, se comportar na prática como se ele fosse”, diz o cônego.
O padre João Carlos Almeida, teólogo e diretor da Faculdade Dehoniana (SP), foi vigário paroquial no Santuário São Judas Tadeu, na capital paulista, por três anos. E conta que passava quase o dia todo atendendo a confissões e abençoando automóveis. “Muita gente trazia seu carro recém-comprado para ser benzido e ia embora. Poucos rezavam ou participavam de uma missa”, lembra.
Com a oferta religiosa na vitrine, católicos assistem a seus fiéis se afastando dos vínculos espirituais.
3 Fuga de mulheres
Está lá no “Novo Mapa das Religiões”. Entre as 25 denominações pesquisadas, apenas no catolicismo a mulher não constitui a maioria dos adeptos (leia quadro à pág. 70)
. Entre evangélicos, espíritas, religiões de matriz africana, oriental e asiática, elas superam os fiéis do sexo masculino. As católicas, porém, são cerca de 67,9%, enquanto os homens são 68,9%. Neri, o organizador do estudo da FGV, atribui o resultado, entre outras interpretações, ao fato de as alterações no estilo de vida feminino ocorridas nos últimos 30 anos não terem encontrado eco na doutrina católica, menos afeita a mudanças.
De fato, seguem engessadas na Igreja, só para citar três tabus, as questões sobre os métodos contraceptivos, o divórcio e o aborto.
De acordo com o teólogo Jorge Cláudio Ribeiro, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC), o catolicismo não gosta da mulher. “Ao que parece, elas, mal-amadas que são pela Igreja, estão se autorizando a não gostar da religião, a reagir”, diz ele. Seu colega de PUC, o padre e psicólogo João Edénio dos Reis Valle, afirma não ter dúvida de que a questão de gênero pesa na constante diminuição do número de católicos no País. “Ela pesa em especial nas mulheres de classes mais instruídas e em melhor posição socioeconômica”, afirma. “Essas não só percebem como discutem e não aceitam as posições da Igreja em relação a uma série de questões que as afetam.” E conclui discorrendo sobre a não participação clerical feminina. “Elas reivindicam um papel novo e ativo na vida da instituição.”
4 Escândalo de pedofilia
Em 2002, um grupo de mais de 500 pessoas levou à Justiça americana denúncias de abusos sexuais cometidos por sacerdotes e membros da arquidiocese de Boston, nos Estados Unidos. Esse escândalo foi a chama que fez arder uma fogueira de denúncias mundo afora, inclusive no Brasil.
Na Irlanda, só para dar a dimensão do problema, a pedofilia acobertada por seis décadas pela hierarquia católica local foi tachada pela Anistia Internacional como o maior crime contra os direitos humanos já registrado na história daquele país.
Para uma instituição que tem como bandeira a verdade sobre o mundo, ser atingida por problemas éticos que constituem crime representou um duro golpe. E a mazela dos escândalos de abuso sexual envolvendo crianças afastou muitos simpatizantes do catolicismo.
É o que defende o cientista da religião Sung. “O militante não terá sua fé abalada. Mas os que se sentiam católicos por uma afinidade de infância ou inspirados em alguma figura pública podem ter deixado de ser por causa desses fatos.”
Para piorar, a Igreja não foi hábil na cicatrização da ferida. “Ela trabalhou a questão na base do segredo e do corporativismo. A lógica interna de uma instituição que se protege e não ventila o problema levou a ampliar o fenômeno, tornando-o uma sensação nos meios de comunicação”, afirma a socióloga da religião Brenda Carranza, da PUC de Campinas.
Só há pouco tempo Bento XVI decidiu ordenar que os bispos abrissem normativas internas contra padres suspeitos de ser pedófilos e informassem as autoridades civis. Em setembro, ao visitar sua terra natal, a Alemanha, que perdeu 180 mil adeptos no ano passado por conta dos abusos sexuais praticados por sacerdotes, disse: “Posso compreender que, em vista de tais informações, alguém diga: ‘Esta já não é a minha Igreja.’”
5 Ausência de lideranças
Dom Hélder Câmara, arcebispo emérito de Olinda e Recife, falecido em 1999 aos 90 anos, foi quatro vezes indicado ao Prêmio Nobel da Paz. Grande defensor dos direitos humanos durante a ditadura militar brasileira, homem de vida simples que morava no quartinho de uma sacristia no Recife, ele foi um expoente internacional da Igreja Católica.
Multidões se mobilizaram ao seu redor, no Brasil e na Europa, para ouvi-lo. Atualmente, porém, não há entre o colegiado católico nacional símbolos como dom Hélder, capaz de cooptar fiéis por meio do exemplo. “Numa sociedade moderna, em que a adesão à religião acontece por opção pessoal, é preciso que haja nomes admirados publicamente”, diz Sung, da Umesp.
As grandes figuras católicas da atualidade são os padres cantores.
Eles, porém, fazem eco entre os católicos militantes, explica Sung, mas não são referência para setores não atuantes do catolicismo. A Igreja deixou de ser representativa entre os brasileiros como algo a ser admirado há quase duas décadas.
Dom Paulo Evaristo Arns, cardeal emérito de São Paulo que lutou contra a tortura e os maus-tratos a presos políticos durante a ditadura, e uma dessas figuras que inspiraram muitos católicos, se aposentou em 1998. “Dom Paulo é uma personalidade que enfrentou um regime militar, criava afinidade entre o povo e a instituição”, afirma o padre Libanio.
Aos 90 anos, Arns vive recluso em Taboão da Serra, na Grande São Paulo, enquanto sacerdotes empunham microfones para cantar e fazer coreografias de suas músicas no altar.
6 Comunicação centralizada
Há comunidades dentro do catolicismo que lançam mão de tecnologias para se relacionar com os jovens. Elas têm escancarado à Igreja, segundo a socióloga da religião Brenda, que não é mais possível seguir com a ideia de que o fiel se encontra na paróquia.
Estabelecida em sua maioria em grandes centros urbanos, essa turma mais nova sofre com o impacto da mobilidade, do crescimento acelerado, do consumo exacerbado, enfim, elementos que a fazem estabelecer relação com a crença muitas vezes a distância.
Para a professora da PUC, a noção de participação das novas gerações urbanas é pautada pela afinidade. O jovem busca uma instituição quando se identifica com ela, independentemente da proximidade física. “Mas a noção da Igreja de paróquia é territorial”, diz Brenda.
Para o padre Libanio, enxergar as demandas da população e repensar até onde a religião pode ir na direção delas é o caminho para o futuro do catolicismo. “Os fiéis querem aquilo que os satisfaz e têm buscado muito o mundo virtual”, diz ele. “A Igreja Católica tem de repensar a sua estrutura paroquial.”
7 Perda de identidade social
Houve um tempo, em muitas cidades do interior do País principalmente, que frequentar uma igreja era condição obrigatória para quem quisesse engatar um relacionamento amoroso sério. Quantos garotos não foram riscados por potenciais sogras da lista de pretendentes pelo fato de não irem à missa?
Assumir-se membro de uma entidade religiosa – católica, de preferência – conferia pertençer a um grupo social.
Diante da pressão para uma definição religiosa, muita gente tendia a assumir a crença na qual havia sido batizado, mesmo que exercitasse também a sua fé em terreiros de umbanda ou centros espíritas. “Católico era o imenso guarda-chuva cultural e religioso que permitia o trânsito espiritual”, diz Brenda Carranza, da PUC.
Com a disseminação do processo de secularização no campo religioso nacional, essa prática foi ficando obsoleta. A possibilidade de expressar a fé livre de preconceitos tem feito com que cada vez mais os brasileiros, quando submetidos a censos, assumam que não seguem os dogmas defendidos pela Santa Sé ou mesmo nenhum credo – daí o grupo dos sem-religião também estar em crescimento.
O catolicismo, então, perdeu a status de produtor de identidade social.
Fonte: Revista Isto É
http://www.jornalmundogospel.com/2011/10/revista-destaca-os-sete-pecados-da-igreja-catolica/
Faz cerca de 140 anos que o número de católicos no Brasil segue ladeira abaixo.
No século XIX, precisamente em 1872, o conglomerado de brasileiros que se assumia fiel à Igreja Católica beirava a totalidade da população, 99,7%. Durante os 100 anos seguintes, a cada década que se encerrava, aproximadamente 1% abandonava a religião.
O índice dessa queda, atualmente, continua o mesmo. Mudou, porém, o fato de ele ocorrer a cada ano. Essa aceleração do declínio foi constatada pela pesquisa “Novo Mapa das Religiões”, realizada pelo Centro de Políticas Sociais da Faculdade Getulio Vargas.
Ao processar microdados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) produzida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2003 e 2009, os estudiosos, capitaneados pelo economista Marcelo Neri, constataram que nesse intervalo de seis anos cerca de 6% da população deixou a religião romana – decresceu de 73,7% para 68,4%. O montante de fiéis que segue atualmente a doutrina preconizada pelo Vaticano é o mais baixo verificado no País.
E, pela primeira vez na história, em alguns Estados e capitais da maior nação católica do planeta, o número de adeptos da religião não chega nem à metade dos habitantes (leia quadro). Quais seriam, então, os deslizes patrocinadores da queda do status do catolicismo entre os brasileiros, como as estatísticas não se cansam de mostrar?
ISTOÉ recorreu a um colegiado de profissionais da religião, gente que pensa a Igreja, para discorrer sobre os possíveis pecados da Santa Madre. Eis os sete principais confessados.
1 Romanização da Igreja
É cantada em prosa e verso, já há algum tempo, a rejeição dos fiéis contemporâneos a autoridades religiosas que impõem doutrinas e ritos. Imposição, obrigação e restrição são palavras proscritas em um cenário no qual cada vez mais as pessoas se habilitam a estar no comando do próprio destino.
A Igreja Católica, no entanto, caminha na direção oposta. Vive um momento de reinstitucionalização de seus fiéis, de os disciplinar para que aprofundem a sua fé. Os bispos defendem um contato maior com os bens religiosos, como missas e novenas.
Esse processo preconizado pelo Vaticano é conhecido como romanização do catolicismo. “Bento XVI prefere uma Igreja menor e mais atuante em vez de uma maior sem atuação coerente e consistente”, afirma o cientista da religião Jung Mo Sung, da Universidade Metodista do Estado de São Paulo (Umesp). “A estratégia fortalece o fervor de uma minoria praticante, mas traz uma consequência não intencional da perda de adesão de católicos difusos.”
Esse efeito-rebote, somado à procura cada vez maior da população por curas e milagres que resolvam rapidamente seus problemas, tem levado esses católicos a migrar para outras denominações ou encorpar o grupo dos que fazem contato com o divino sem o intermédio de uma instituição. “A Igreja prefere que as pessoas que buscam soluções imediatas por meio de milagres não permaneçam nela”, diz o teólogo jesuíta João Batista Libanio. Diminui-se o número de católicos, mas, por outro lado, aumenta-se o dos praticantes conscientes.
2 Supermercado católico
Párocos têm relatado que seus templos estão existindo à imagem e semelhança de supermercados. Percebem que é cada vez maior o número de fiéis que procuram a igreja ocasionalmente, em busca de serviços religiosos como casamentos, missas de sétimo dia, batizados e bênçãos de lugares e objetos.
Tratado como produto, o casamento, só para citar um dos “bens” católicos, se torna um evento alheio à doutrina. “Há casais que trazem o CD da novela que faz sucesso para tocar na cerimônia. Se você se nega, alguns inconformados batem boca com você, viram as costas e procuram quem o faça”, conta o padre José João da Silva, da paróquia São José Operário, em Itaquera, na zona leste da cidade de São Paulo. “Vivemos uma igreja fast-food.”
Nessa lógica de mercado, missa de sétimo dia tem se transformado em uma grande assembleia de gente que só foi ao templo por conta da ocasião e não está preocupada com o significado do ritual.
Quanto aos batizados, explica o cônego Celso Pedro da Silva, da paróquia Santa Rita de Cássia, do Pari, zona norte de São Paulo, a Igreja supõe que quem quer que o filho se insira nela antes do uso da razão o faz porque dela faz parte e aceita suas regras.
“O mesmo vale para a primeira comunhão, mas muitos pais não têm vínculos efetivos, nem foram casados na Igreja”, diz ele. “Acredito que uma dificuldade do catolicismo seja saber que o povo católico não é evangelizado e, mesmo assim, se comportar na prática como se ele fosse”, diz o cônego.
O padre João Carlos Almeida, teólogo e diretor da Faculdade Dehoniana (SP), foi vigário paroquial no Santuário São Judas Tadeu, na capital paulista, por três anos. E conta que passava quase o dia todo atendendo a confissões e abençoando automóveis. “Muita gente trazia seu carro recém-comprado para ser benzido e ia embora. Poucos rezavam ou participavam de uma missa”, lembra.
Com a oferta religiosa na vitrine, católicos assistem a seus fiéis se afastando dos vínculos espirituais.
3 Fuga de mulheres
Está lá no “Novo Mapa das Religiões”. Entre as 25 denominações pesquisadas, apenas no catolicismo a mulher não constitui a maioria dos adeptos (leia quadro à pág. 70)
. Entre evangélicos, espíritas, religiões de matriz africana, oriental e asiática, elas superam os fiéis do sexo masculino. As católicas, porém, são cerca de 67,9%, enquanto os homens são 68,9%. Neri, o organizador do estudo da FGV, atribui o resultado, entre outras interpretações, ao fato de as alterações no estilo de vida feminino ocorridas nos últimos 30 anos não terem encontrado eco na doutrina católica, menos afeita a mudanças.
De fato, seguem engessadas na Igreja, só para citar três tabus, as questões sobre os métodos contraceptivos, o divórcio e o aborto.
De acordo com o teólogo Jorge Cláudio Ribeiro, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC), o catolicismo não gosta da mulher. “Ao que parece, elas, mal-amadas que são pela Igreja, estão se autorizando a não gostar da religião, a reagir”, diz ele. Seu colega de PUC, o padre e psicólogo João Edénio dos Reis Valle, afirma não ter dúvida de que a questão de gênero pesa na constante diminuição do número de católicos no País. “Ela pesa em especial nas mulheres de classes mais instruídas e em melhor posição socioeconômica”, afirma. “Essas não só percebem como discutem e não aceitam as posições da Igreja em relação a uma série de questões que as afetam.” E conclui discorrendo sobre a não participação clerical feminina. “Elas reivindicam um papel novo e ativo na vida da instituição.”
4 Escândalo de pedofilia
Em 2002, um grupo de mais de 500 pessoas levou à Justiça americana denúncias de abusos sexuais cometidos por sacerdotes e membros da arquidiocese de Boston, nos Estados Unidos. Esse escândalo foi a chama que fez arder uma fogueira de denúncias mundo afora, inclusive no Brasil.
Na Irlanda, só para dar a dimensão do problema, a pedofilia acobertada por seis décadas pela hierarquia católica local foi tachada pela Anistia Internacional como o maior crime contra os direitos humanos já registrado na história daquele país.
Para uma instituição que tem como bandeira a verdade sobre o mundo, ser atingida por problemas éticos que constituem crime representou um duro golpe. E a mazela dos escândalos de abuso sexual envolvendo crianças afastou muitos simpatizantes do catolicismo.
É o que defende o cientista da religião Sung. “O militante não terá sua fé abalada. Mas os que se sentiam católicos por uma afinidade de infância ou inspirados em alguma figura pública podem ter deixado de ser por causa desses fatos.”
Para piorar, a Igreja não foi hábil na cicatrização da ferida. “Ela trabalhou a questão na base do segredo e do corporativismo. A lógica interna de uma instituição que se protege e não ventila o problema levou a ampliar o fenômeno, tornando-o uma sensação nos meios de comunicação”, afirma a socióloga da religião Brenda Carranza, da PUC de Campinas.
Só há pouco tempo Bento XVI decidiu ordenar que os bispos abrissem normativas internas contra padres suspeitos de ser pedófilos e informassem as autoridades civis. Em setembro, ao visitar sua terra natal, a Alemanha, que perdeu 180 mil adeptos no ano passado por conta dos abusos sexuais praticados por sacerdotes, disse: “Posso compreender que, em vista de tais informações, alguém diga: ‘Esta já não é a minha Igreja.’”
5 Ausência de lideranças
Dom Hélder Câmara, arcebispo emérito de Olinda e Recife, falecido em 1999 aos 90 anos, foi quatro vezes indicado ao Prêmio Nobel da Paz. Grande defensor dos direitos humanos durante a ditadura militar brasileira, homem de vida simples que morava no quartinho de uma sacristia no Recife, ele foi um expoente internacional da Igreja Católica.
Multidões se mobilizaram ao seu redor, no Brasil e na Europa, para ouvi-lo. Atualmente, porém, não há entre o colegiado católico nacional símbolos como dom Hélder, capaz de cooptar fiéis por meio do exemplo. “Numa sociedade moderna, em que a adesão à religião acontece por opção pessoal, é preciso que haja nomes admirados publicamente”, diz Sung, da Umesp.
As grandes figuras católicas da atualidade são os padres cantores.
Eles, porém, fazem eco entre os católicos militantes, explica Sung, mas não são referência para setores não atuantes do catolicismo. A Igreja deixou de ser representativa entre os brasileiros como algo a ser admirado há quase duas décadas.
Dom Paulo Evaristo Arns, cardeal emérito de São Paulo que lutou contra a tortura e os maus-tratos a presos políticos durante a ditadura, e uma dessas figuras que inspiraram muitos católicos, se aposentou em 1998. “Dom Paulo é uma personalidade que enfrentou um regime militar, criava afinidade entre o povo e a instituição”, afirma o padre Libanio.
Aos 90 anos, Arns vive recluso em Taboão da Serra, na Grande São Paulo, enquanto sacerdotes empunham microfones para cantar e fazer coreografias de suas músicas no altar.
6 Comunicação centralizada
Há comunidades dentro do catolicismo que lançam mão de tecnologias para se relacionar com os jovens. Elas têm escancarado à Igreja, segundo a socióloga da religião Brenda, que não é mais possível seguir com a ideia de que o fiel se encontra na paróquia.
Estabelecida em sua maioria em grandes centros urbanos, essa turma mais nova sofre com o impacto da mobilidade, do crescimento acelerado, do consumo exacerbado, enfim, elementos que a fazem estabelecer relação com a crença muitas vezes a distância.
Para a professora da PUC, a noção de participação das novas gerações urbanas é pautada pela afinidade. O jovem busca uma instituição quando se identifica com ela, independentemente da proximidade física. “Mas a noção da Igreja de paróquia é territorial”, diz Brenda.
Para o padre Libanio, enxergar as demandas da população e repensar até onde a religião pode ir na direção delas é o caminho para o futuro do catolicismo. “Os fiéis querem aquilo que os satisfaz e têm buscado muito o mundo virtual”, diz ele. “A Igreja Católica tem de repensar a sua estrutura paroquial.”
7 Perda de identidade social
Houve um tempo, em muitas cidades do interior do País principalmente, que frequentar uma igreja era condição obrigatória para quem quisesse engatar um relacionamento amoroso sério. Quantos garotos não foram riscados por potenciais sogras da lista de pretendentes pelo fato de não irem à missa?
Assumir-se membro de uma entidade religiosa – católica, de preferência – conferia pertençer a um grupo social.
Diante da pressão para uma definição religiosa, muita gente tendia a assumir a crença na qual havia sido batizado, mesmo que exercitasse também a sua fé em terreiros de umbanda ou centros espíritas. “Católico era o imenso guarda-chuva cultural e religioso que permitia o trânsito espiritual”, diz Brenda Carranza, da PUC.
Com a disseminação do processo de secularização no campo religioso nacional, essa prática foi ficando obsoleta. A possibilidade de expressar a fé livre de preconceitos tem feito com que cada vez mais os brasileiros, quando submetidos a censos, assumam que não seguem os dogmas defendidos pela Santa Sé ou mesmo nenhum credo – daí o grupo dos sem-religião também estar em crescimento.
O catolicismo, então, perdeu a status de produtor de identidade social.
Fonte: Revista Isto É
http://www.jornalmundogospel.com/2011/10/revista-destaca-os-sete-pecados-da-igreja-catolica/
segunda-feira, 7 de maio de 2012
A QUEDA DO CATOLICISMO !!! A ICAR RUMO A FALÊNCIA ...
É como diz o velho ditado : AGUA MOLE EM PEDRA DURA TANTO
BATE ATÉ QUE FURA.
Ou se não como a ferrugem
que consome o ferro , o cupim consome a madeira com o passar do tempo , assim tem sido A VERDADE CONSUMINDO O CATOLICISMO ROMANO.
Com o passar do tempo A VERDADE VEM CONSUMINDO esta ENFADADA
IGREJA que tenta manter seus fiéis a todo custo IMITANDO ATÉ MESMO OS
PROTESTANTES como por exemplo :
- Católicos não rezam mais ........... eles ORAM !!!!!!!!!( coisa de PROTESTANTES)
- Católicos CATAM HINOS AVIVADOS ( coisa de PROTESTANTES )
- Católicos buscam os dons do ESPIRITO SANTO ( PROTESTANTES JÁ CONHECIAM O ESPIRITO SANTO ANTES MESMO DOS CATOLICOS OUVIREM FALAR DELE )
Então venho relatar gradualmente A CORROSÃO DO CATOLICISMO ROMANO PELA VERDADE
através dos tempos. JO 8:32 - E conhecereis a
verdade, e a verdade vos libertará.
A QUEDA DO CATOLICISMO !!!
A ICAR RUMO A FALÊNCIA -
PARTE I
O cristianismo, somando seus ramos católicos, ortodoxos e
protestantes, é a maior religião do mundo, com 24% da população mundial: 17,8%
de católicos e 6,2% de protestantes.
Entretanto, desde
1965, o catolicismo e o protestantismo mundial diminuíram cerca de 0,5% em
número de adeptos, enquanto o Islamismo cresce 16% ao ano e já engloba 19,6%
dos humanos.
Em 1960, havia uma
única mesquita no Brasil; hoje, são mais de 50, abrigando dois milhões de
fiéis.
Por outro lado, O CATOLICISMO É A RELIGIÃO QUE MAIS DIMINUIU
NO MUNDO ; seu número de fiéis TEM PERMANECIDO O MESMO OU DECRESCIDO nos
Estados Unidos, leste europeu, América Latina e Caribe.
Ao mesmo tempo verifica-se O CRESCIMENTO DO PENTECOSTALISMO
E DO NEOPENTECOSTALISMO.http://www.forumnow.com.br/vip/mensagens.asp?forum=15836&topico=2649241
Entre 1980 e 1996, os evangélicos passaram de 6,7% para 10%
da população brasileira.
Só no
Grande Rio de Janeiro, a cada ano cerca de 100 MIL PESSOAS COVERTETEM-SE AS
RELIGÕES EVANGÉLICAS. http://www.forumnow.com.br/vip/mensagens.asp?forum=15836&topico=2649241
O Rio de Janeiro TINHA 81% DE CATOLICOS em 1980,
mas em 1991, data do último censo do IBGE, APENAS 67%. http://www.forumnow.com.br/vip/mensagens.asp?forum=15836&topico=2649241
É o MENOR PERCENTUAL DE CATOLICOS do Brasil, onde o Vaticano PERDE DIARIAMENTE
CERCA DE 8.000 batizados para as OUTRAS
RELIGIÕES. http://www.forumnow.com.br/vip/mensagens.asp?forum=15836&topico=2649241
A pesquisa mais recente foi realizada pelo Instituto de
Estudos da Religião (ISER) em 1996
só na
capital fluminense, e apurou que A MAIOR PARTE DOS NOVOS EVANGÉLICOS VEM DO
CATOLICISMO: 61%. http://www.forumnow.com.br/vip/mensagens.asp?forum=15836&topico=2649241
Os números apurados também mostram que os CRISTÃOS EVANGÉLICOS
SÃO MUITO MAIS PRATICANTE DO QUE OS CATOLICOS ( LOGICO !!!!!!!!!! UMA IGREJA
MORTA COMO VAI PRATICAR ?????? TODOS JÁ SABEM COMO É UMA MISSA !!!!!!!!!!!! ;
85% dos EVANGELICOS PARTICIPAM DE ATIVIDADES semanais em suas igrejas, CONTRA APENAS 20% dos católicos.
Em 1996, 600 mil empregos eram gerados por editoras
bíblicas, canais de televisão, escolas, templos e até bancos evangélicos: cinco
vezes mais empregos que os gerados pela indústria automobilística.
O Brasil
ainda é o país com o maior número de católicos do planeta,
mas
as estatísticas mostram que nos últimos anos o CATOLICISMO VEM PERDENDO ESPAÇO
PARA OS ESVANGELICOS e para os sem religião http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u83030.shtml
Entre
1940 e 1980, a taxa de adesão à RELIGIÃO CATOLICA APRESENTOU QUEDA DE 6 PONTOS PERCENTUAIS e passou de 95,01% para
89,19%.
Nos últimos vinte anos, no entanto, a perda de
fiéis ganhou fôlego e a adesão caiu 14 pontos percentuais. Em 2000, os
católicos representavam 73,9% dos brasileiros. http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u83030.shtml
Segundo a
FGV, a cada geração o PERCENTUAL DE CATOLICOS CAI....
E
CRESCE O DE EVANGELICOS e sem religião. http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo
Para o
economista da FGV Marcelo Neri, a justificativa para o declínio da religião
católica no Brasil está relacionada à estagnação econômica.
Segundo
o economista, as religiões evangélicas passaram a suprir o papel do Estado,
principalmente nas grandes cidades, oferecendo uma rede de proteção social e
também a possibilidade de ascensão social. http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u83030.shtml
Segundo o Censo Demográfico do IBGE, 89,2%
declaravam filiação ao catolicismo em 1980; em 2000, eram 68,2%), DADOS ATUALIZADOS ATÉ 12.03.2012 .
Em 1990, esse índice era de 83% - um ritmo de
queda muito aproximado a 1% ao ano nos dez anos seguintes.
Segundo Beozzo, a Igreja Católica encolheu nas
comunidades onde viscejava o trabalho pastoral da igreja progressista.
"Hoje a igreja é minoritária nas comunidades. Para cada três
igrejas católicas, existem 40 pentecostais
" Além da perda de fiéis para as igrejas
católicas nas periferias urbanas, a Igreja católica tem perdido também para os
que se declararam sem religião.
É a "desafeição no campo
religioso" a que se refere Beozzo. http://altamiroborges.blogspot.com/2010/07/era-lula-e-as-bases-catolicas-ao-pt.html
A Dados Preliminares do censo 2010 aponta queda de católicos e crescimento de protestanteshttp://www.comshalom.org/blog/carmadelio/18420-dados-preliminares-do-censo-2010-aponta-queda-de-catolicos-e-crescimento-de-protestantes
Dados Preliminares do censo 2010 aponta queda de católicos e crescimento de protestanteshttp://www.comshalom.org/blog/carmadelio/18420-dados-preliminares-do-censo-2010-aponta-queda-de-catolicos-e-crescimento-de-protestantes
Dando prosseguimento ao simpósio, o pesquisador Reginaldo Prandi, professor titular do Depto. de Sociologia da USP, falou sobre as religiões afro-brasileiras, especialmente umbanda e candomblé, que atraem parcela pequena e em declínio da população.
Reginaldo lembrou que o Censo apresenta valores subestimados de adeptos das religiões afro-brasileiras, já que muitos declaram ser católicos por circunstâncias históricas, principalmente em redutos mais tradicionais.
A umbanda, segundo ele, tem a situação complicada porque seus seguidores costumam declarar que são, ALÉM DE CATÓLICOS ( CATÓLICOS UMBANDISTAS ERA SO O QUE FALTAVA!!!!!!!!!! kkkkkkkkk ), espíritas, já que a religião é uma síntese do antigo candomblé e do espiritismo kardecista.
Ao final, o pesquisador afirmou, que sem um projeto de expansão e reorientação, a umbanda terá menos recursos que o candomblé para enfrentar a nova conjuntura, incrementando o encolhimento do grupo das religiões afro-brasileiras.
O Censo Demográfico 2000 mostra que, seguindo a tendência da população total, as mulheres católicas predominam na área urbana e os homens católicos são maioria na área rural. Já entre os evangélicos, as mulheres são maioria nas duas áreas; entre os sem religião, a maioria é de homens no campo e na cidade.
Os católicos predominam no Nordeste (principalmente Piauí, Ceará e Paraíba), com menor incidência de adeptos em Rondônia, RJ e Espírito Santo.
Nestes três estados, em contrapartida, encontra-se a maior incidência de evangélicos, assim como no extremo Norte. A menor incidência é encontrada em Alagoas, Sergipe e Piauí, embora tenha sido constatado no Nordeste o maior ritmo de crescimento da religião protestante.
Entre os sem religião, a maior proporção de adeptos está no RJ, Rondônia e Pernambuco; a menor incidência foi observada em santa Catarina, Piauí e Alagoas.
A QUEDA DO CATOLICISMO !!! A ICAR RUMO A FALÊNCIA - PARTE
II
A Dados Preliminares do censo 2010 aponta queda de católicos e crescimento de protestanteshttp://www.comshalom.org/blog/carmadelio/18420-dados-preliminares-do-censo-2010-aponta-queda-de-catolicos-e-crescimento-de-protestantes
Dados Preliminares do censo 2010 aponta queda de católicos e crescimento de protestanteshttp://www.comshalom.org/blog/carmadelio/18420-dados-preliminares-do-censo-2010-aponta-queda-de-catolicos-e-crescimento-de-protestantes
No simpósio “País passa por mutação religiosa”, apresentado na Reunião da SBPC, especialistas discutiram os primeiros resultados do Censo Demográfico 2010, que mostram as mudanças ocorridas na última década.
Os dados do IBGE comprovam: HÁ UMA REDUÇÃO NA PROPORÇÃO DE CATOLICOS e um AUMENTO DOS ESVANGELICOS e dos sem religião no Brasil. Dados Preliminares do censo 2010 aponta QUEDA DE CATÓLICOS e CRESCIMENTO DE PROTESTANTES.
Mas, para Antônio Flávio Pierucci, secretário geral da SBPC, docente da pós-graduação de Sociologia da USP e editor da revista do Cebrap, “não há nada que diga que o futuro será protestante, mas com certeza será bastante diversificado”.
A estatística e demógrafa do IBGE Nilza Martins Pereira apresentou dados sobre as declarações de religião de todo o país. O que se viu foi o O DECLINIO DOS PRATICANTES DA RELIGIÃO CATOLICA, que hoje são 74% da população brasileira, e o AUMENTO DOS QUE DISSERAM SER EVANGELICOS (15,4%) ou não ter religião (7,3%).
Há ainda uma pequena parcela (3,6%) correspondente a outras religiões. Dados Preliminares do censo 2010 aponta queda de católicos e crescimento de protestantes. http://www.comshalom.org/blog/carmadelio/18420-dados-preliminares-do-censo-2010-aponta-queda-de-catolicos-e-crescimento-de-protestantes
Antônio Flávio Pierucci destacou que a simples análise do crescimento dos evangélicos – cujo AUMENTO EM NUMEROS ABSOLUTOS É DE PRATICAMENTE 100% – acaba escondendo que não só a religião católica está em declínio, mas que também os protestantes históricos (chamados protestantes de missão) estão perdendo fiéis. Dados Preliminares do censo 2010 aponta queda de católicos e crescimento de protestantes.
A tendência de DIMINUIÇÃO DO NUMERO DE CATOLICOS, segundo Pierucci, não é nova, ALEM DE IRREVERSIVEL – devido ao aumento da complexidade da população e da liberdade religiosa. Dados Preliminares do censo 2010 aponta queda de católicos e crescimento de protestantes. http://www.comshalom.org/blog/carmadelio/18420-dados-preliminares-do-censo-2010-aponta-queda-de-catolicos-e-crescimento-de-protestantes
Sem contar com o fato de
que, tendo maior número de praticantes, a religião católica é também a que tem
maior número de convertidos por outras religiões.
Mas Pierucci lembrou que, mesmo com o declínio detectado, ainda são 125 milhões de católicos num país com 170 milhões de habitantes. E, com certa ironia, comentou a polêmica sobre a inclusão daqueles que se declaram católicos “não praticantes” ( CATOLICOS NÃO PRATICANTES ?!??!?!?! EXISTE ISTO ???? RSRSRRS ...SER CATOLICO E NÃO SER AO MESMO TEMPO !!!)nos dados do IBGE. “O modo de ser católico é esse, não freqüentar a Igreja e não seguir as determinações do Papa, para ser absolvido depois”, disse.
Embora constatada pelo Censo, a diversidade religiosa no país está numa faixa absolutamente restrita (3,6% da população). Para Pierucci, o processo de diversificação é importante porque promove uma “relativização do peso simbólico de cada religião”, além de permitir uma liberdade de escolha e de mudança de religião.
Mas Pierucci lembrou que, mesmo com o declínio detectado, ainda são 125 milhões de católicos num país com 170 milhões de habitantes. E, com certa ironia, comentou a polêmica sobre a inclusão daqueles que se declaram católicos “não praticantes” ( CATOLICOS NÃO PRATICANTES ?!??!?!?! EXISTE ISTO ???? RSRSRRS ...SER CATOLICO E NÃO SER AO MESMO TEMPO !!!)nos dados do IBGE. “O modo de ser católico é esse, não freqüentar a Igreja e não seguir as determinações do Papa, para ser absolvido depois”, disse.
Embora constatada pelo Censo, a diversidade religiosa no país está numa faixa absolutamente restrita (3,6% da população). Para Pierucci, o processo de diversificação é importante porque promove uma “relativização do peso simbólico de cada religião”, além de permitir uma liberdade de escolha e de mudança de religião.
Dando prosseguimento ao simpósio, o pesquisador Reginaldo Prandi, professor titular do Depto. de Sociologia da USP, falou sobre as religiões afro-brasileiras, especialmente umbanda e candomblé, que atraem parcela pequena e em declínio da população.
Reginaldo lembrou que o Censo apresenta valores subestimados de adeptos das religiões afro-brasileiras, já que muitos declaram ser católicos por circunstâncias históricas, principalmente em redutos mais tradicionais.
A umbanda, segundo ele, tem a situação complicada porque seus seguidores costumam declarar que são, ALÉM DE CATÓLICOS ( CATÓLICOS UMBANDISTAS ERA SO O QUE FALTAVA!!!!!!!!!! kkkkkkkkk ), espíritas, já que a religião é uma síntese do antigo candomblé e do espiritismo kardecista.
Ao final, o pesquisador afirmou, que sem um projeto de expansão e reorientação, a umbanda terá menos recursos que o candomblé para enfrentar a nova conjuntura, incrementando o encolhimento do grupo das religiões afro-brasileiras.
O Censo Demográfico 2000 mostra que, seguindo a tendência da população total, as mulheres católicas predominam na área urbana e os homens católicos são maioria na área rural. Já entre os evangélicos, as mulheres são maioria nas duas áreas; entre os sem religião, a maioria é de homens no campo e na cidade.
Os católicos predominam no Nordeste (principalmente Piauí, Ceará e Paraíba), com menor incidência de adeptos em Rondônia, RJ e Espírito Santo.
Nestes três estados, em contrapartida, encontra-se a maior incidência de evangélicos, assim como no extremo Norte. A menor incidência é encontrada em Alagoas, Sergipe e Piauí, embora tenha sido constatado no Nordeste o maior ritmo de crescimento da religião protestante.
Entre os sem religião, a maior proporção de adeptos está no RJ, Rondônia e Pernambuco; a menor incidência foi observada em santa Catarina, Piauí e Alagoas.
Fonte: Jornal da Ciência
A QUEDA DO CATOLICISMO !!! A ICAR RUMO A FALÊNCIA - PARTE
I I I
IGREJA CATOLICA PARTE PARA A FALÊNCIA !!!!!!!!!!!!!!!04/01/2011 - 18h42 Igreja dos EUA anuncia pedido de falência por indenizações
de abuso sexual .http://www1.folha.uol.com.br/mundo/854914-igreja-dos-eua-anuncia-pedido-de-falencia-por-indenizacoes-de-abuso-sexual.shtml
A arquidiocese da Igreja Católica Romana da cidade americana de Milwaukee, no Estado de Wisconsin, anunciou que PEDIRÁ FALÊNCIA POR UMA ONDA DE PROCESSOS JUDICIAIS DE VITIMASDE ABUSO SEXUAL POR PADRES.
O arcebispo Jerome Listeck declarou que vai pedir a FALÊNCIA baseado em uma decisão judicial que determinou que seguradoras não devem pagar por acordos feitos com as vítimas.
Os
esforços de mediação falharam em muitas ações, ele acrescentou.
O
objetivo é pagar as ações em curso por vítimas de abuso e "continuar a
satisfazer as necessidades de clérigos, fieis e outras pessoas que se apoiam na
Igreja para assistência", disse Listeck.
DEZENAS
DE DIOCESES AMERICANAS PEDIRAM FALÊNCIA desde que a paróquia de Portland,
Oregon, tomou a decisão drástica em 2004. Entre elas estão as dioceses de San
Diego, Califórnia; Spokane, Washington; Wilmington, Delaware e Davenport, Iowa.
A
diocese de Milwaukee diz que já gastou U$ 29 milhões em DUAS DÉCADAS COM CUSTOS
LEGAIS DE ABUSOS SEXUAIS ´´POR PADRES´´.
"Desde
2002, vendemos propriedades, liquidamos reservas e investimentos, eliminamos
ministérios e serviços, cortamos equipes em quase 40% e botamos todo os imóveis
à venda para liberar recursos", resolvendo quase 200 casos, disse o site
oficial da igreja.
Em
março de 2010, a diocese lidou com denúncias sobre UM PADRE, hoje morto, que
teria MOLESTADO CERCA DE 200 MENINOS estudantes ( ALÉM DE PEDOFELO ERA GAY ESTE
PADRE !!!!!! ) às escondidas por MAIS DE
DUAS DECÁDAS.
A QUEDA DO CATOLICISMO !!! A ICAR RUMO A FALÊNCIA - PARTE
I V
WikiLeaks revela preocupação do Vaticano com o crescimento dos evangélicos no Brasil http://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2011/06/29/wikileaks-revela-preocupacao-do-vaticano-com-o-crescimento-dos-evangelicos-no-brasil.htm
181 mil alemães abandonaram oficialmente o catolicismo em 2010.http://www.comshalom.org/blog/carmadelio/25569-181-mil-alemaes-abandonaram-oficialmente-o-catolicismo-em-2010
Mais de 181 mil alemães
abandonaram oficialmente a religião católica em 2010,um ano marcado por
vários escândalos de pedofilia envolvendo a Igreja, segundo um relatório
da Conferência dos Bispos da Alemanha, divulgado hoje, noticia a AFP.
A conclusão deste relatório baseia-se no número de alemães que deixou de pagar o imposto religioso, cobrado pelo Estado alemão.
Na Alemanha, as comunidades
protestantes, católicas e judaicas são financiadas por um imposto
religioso, cobrado pelo Estado, àqueles que estão inscritos como
crentes.
* Apesar
das perdas recentes de adeptos, o cristianismo ainda é de longe a maior
religião na Alemanha, com os protestantes da Igreja Evangélica na
Alemanha, (especialmente no norte), compreendendo 30,2% em 31 de
Dezembro de 2007 (queda de 0,3% em relação aos 30,5 % no ano anterior)
da população e o catolicismo romano (particularmente no sul e oeste), compreendendo 30,7% em dezembro 2008 (também de 0,3% em relação ao ano anterior).
Por
conseguinte a maioria do povo alemão pertencem a uma comunidade cristã,
embora muitos deles não tomam parte ativa na vida da igreja com a
freqüência à igreja aos domingos consideravelmente menos do que 10% dos
quais 4,1% de católicos (em 2008) e 1,2% protestantes (em 2007 ),
Pertencente ao EKD [10]. 1,7% da população são cristãos ortodoxos.
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