Texto também exige que clérigos falem alemão. Para ministro,
legislação foi pensada para 'combater' crescente influência de radicais no país
O Parlamento da Áustria aprovou nesta quarta-feira mudanças na
lei sobre organizações islâmicas.
Entre as alterações está a proibição de
financiamento estrangeiro de mesquitas e a exigência de que os imãs falem
alemão.
O ministro da Integração, Sebastian Kurz, considera que a nova lei vai
promover um "Islã de caráter europeu". "Esta lei é um passo
muito importante para que o Islã possa se desenvolver na Áustria sem influência
externa", afirmou.
O texto atualiza a legislação anterior do país sobre o Islã,
elaborada em 1912, depois da anexação da Bósnia-Herzegovina pelo império
Áustro-Húngaro. Cerca de meio milhão de muçulmanos vivem hoje na Áustria, a
maioria de origem bósnia e turca.
A nova legislação foi debatida antes dos recentes ataques de
terroristas islâmicos na Europa, mas obviamente ganhou peso depois dos
atentados e seus efeitos serão acompanhados com atenção por outros países da
região. O ministro Kurz afirmou que as alterações foram pensadas
"claramente para combater" a crescente influência de radicais
islâmicos. Estimativas indicam que cerca de 200 pessoas da Áustria foram
recentementes para a Síria e Iraque para se juntar a facções jihadistas.
Pelas novas determinações, as cerca de 450 organizações
muçulmanas do país devem demonstrar uma "abordagem positiva da sociedade e
do Estado" para que continuem recebendo licença, informou o jornal
britânico Daily Telegraph.
A obrigação para os imãs serem capazes de se
expressar em alemão tem como objetivo tornar seus comentários mais acessíveis e
transparentes, e ao mesmo tempo facilitar uma integração maior do Islã na
sociedade.
"Queremos um futuro no qual um número maior de imãs tenha
nascido na Áustria falando alemão e, desta forma, sejam exemplos positivos para
os jovens muçulmanos", defendeu Kurz antes da votação.
A legislação também garante o direito a alimentos halal -
preparados de acordo com as regras islâmicas - em hospitais, asilos, prisões,
escolas públicas e no Exército. Os muçulmanos também poderão ser dispensados do
trabalho em feriados islâmicos.
Críticas - A iniciativa contou com o apoio de deputados da
coalizão formada por social-democratas e democratas-cristãos. Mas foi criticada
pelo Partido Liberdade, que a considerou insuficiente para enfrentar uma ameaça
crescente.
O principal grupo islâmico do país, a Autoridade Religiosa
Islâmica da Áustria, aprovou o texto, mas outras organizações condenaram as
mudanças por considerá-las discriminatórias. A Comunidade Religiosa Islâmica na
Áustria já havia advertido que poderia levar o caso ao Tribunal Constitucional
com o argumento de que a proibição para receber financiamento estrangeiro não
se aplica aos demais credos.
A porta-voz Carla Amina Baghajati afirmou que o impedimento pode
representar o fechamento de algumas mesquitas, além de prejudicar centenas de
religiosos que recebem seus salários da Turquia, Arábia Saudita e outros países
do Golfo Pérsico.
Entre as mesquitas ameaçadas estaria a maior mesquita da
Áustria, situada em Viena, e cujo funcionamento é bancado, principalmente, pela
Arábia Saudita.
(Da redação de VEJA.com)
Assim como a Noruega, a Áustria,
aplica sanções contra o Islã em seu território.
Uma das medidas é a mesma já imposta pela Noruega, o financiamento estrangeiro
a mesquitas em território austríaco.
Além do mais o uso obrigatório do
alemão nas mesquitas.
Assim como uns pais civilizado, com
cultura, que preza peça segurança pessoal e territorial da nação, aplica
medidas de preservação tanto agora como para o futuro, contra a crescente violência
barbara, em nome de um deus e seu profeta de má reputação .
Enquanto aqui no outro canto do
mundo, ficamos passivos e indiferentes aos acontecimentos que acontece no Oriente
Médio e Europa.
Só que muitos não se dão em conta,
que, esse Tsunami de sangue começou no
Oriente Médio, passando pelo continente africano, atingiu a Europa e mau se
sabe quando pode arrebentar, aqui em nosso continente.
Visto que temos uma América latina
esquerdista em que boa parte de seus governos é simpatizante do Irã, inimigo
declarado de Israel.
E que o maior pais da América Latina
têm como sua representante máxima, uma defensora dos assassinos de cristãos..,
Mas por que se preocupar né ?!?!