Isso mesmo, as Estrelas deste
movimento Gospel que no começo até que veio a ser uma revolução dentro da
igreja evangélica, agora tem seu brilho apagado na igreja Batista.
A Convenção Batista Nacional (CBN)
determinou que esta proibida que as igrejas filiadas a Convenção, convidem
qualquer cantor, conjunto e até mesmos pastores que façam exigências
financeiras, caracterizando assim artistas cristãos profissionais.
O que poderia ser um instrumento de
evangelização acabou virando um mercado e até shows de entretenimentos devido ao
pagamento de cachês, a cobertura de despesas e fazem algumas exigências para um
camarim, por parte da maioria dos cantores consagrados da música gospel.
Segundo o pastor batista Neil
Barreto, a culpa disso é a própria igreja.
A culpa da existência de
“mercenários”, segundo ele, é da igreja: “Você pode até não cobrar para pregar,
mas você sai do Rio de Janeiro e vai até a divisa do Amazonas, deixando sua
família, sua igreja, deixando tudo e o cara não paga nem seu almoço? Te coloca
para dormir com os cachorros?”, contextualizou.
“Virou mercado. Isso é fácil de se
ver, a não ser que não se queira. Na igreja de mercado o objetivo é o lucro.
Dinheiro não é o meio, é o fim”, comentou. “Não foi assim sempre. Houve um
tempo em que a gente pregava e adorava sem pensar no dinheiro. A gente pregava
porque era pregador da palavra e a gente cantava porque era adorador”, disse.
A igreja Batista toma uma atitude certíssima
em se livrar de oportunistas do evangelho de Cristo, de se promoverem.
Diretrizes para convites de
preletores e cantores e política partidária no âmbito da CBN
1- Convites a preletores e cantores
no Âmbito da CBN:
“É vedado a CBN, seus Órgãos e
Instituições, juntamente com as CBEs, fazer convites a pregadores, cantores e
outros que façam quaisquer exigências financeiras. E também que se verifique se
os convidados têm vida compatível com os valores do Reino de Deus, e da
doutrina, princípios e valores da CBN.”
2- Proibição de Política Partidária
no Âmbito da CBN:
“Fica proibida a divulgação de
política partidária no âmbito da CBN, seus órgãos e instituições, bem como nas
CBEs, seja esta propaganda realizada por meio das redes sociais qualquer outra
forma de apoio ou divulgação a quaisquer candidatos e também é vedado o uso do
logo da CBN por quaisquer candidatos em campanha política.”
(JM)