... diz articulista de jornal.sobre divergência teológicas
com evangélicos
Uma das principais fontes de debate e divergência teológica
entre católicos e protestantes é o status de intermediadora dado
pela igreja romana a Maria, mãe de Jesus. Para católicos, a virgem
foi arrebatada aos céus em carne e osso, e intercede pelos seguidores;
Para protestantes, Maria é uma importante e admirada figura bíblica.
Aldo Pereira, 80 anos, colaborador da Folha de S.
Paulo, publicou um artigo sobre o assunto, e fez comparações entre as
posturas adotadas por católicos e protestantes a respeito do tema.
Seu texto se inicia com uma constatação: no terço
católico há “106 invocações mântricas de Maria (duas em cada ave-maria),
mais uma referência na salve-rainha e outra no credo”, e cita que em
comparação, o mesmo terço “menciona o nome de Jesus 55 vezes: uma em cada
ave-maria, uma no credo e outra na salve-rainha” e “invoca Deus uma única vez,
no pai-nosso”.
Pereira diz que o ponto de discórdia está na adoração
à mãe de Jesus: “Protestantes veneram Maria (até muçulmanos a reverenciam), mas
reprovam ‘mariolatria’. Como outros não-católicos, objetam que a Bíblia
não menciona Assunção”, escreveu, referindo-se à crença de que ela teria
sido arrebatada.
“[Os protestantes] condenam como fetichismo
idólatra o enlevo do papa ao beijar imagem esculpida de Maria em
Aparecida no mês passado”, afirma.
Citando dados históricos da Igreja Católica, Pereira afirma
que a ênfase dada à mãe de Jesus surgiu de uma busca do Vaticano por tornar a
religião simpática a outros povos não cristãos: “Maria pode ter ganhado
proeminência hagiográfica a partir do século 4 por facilitar a
conversão de pagãos mediante incorporação sincrética de elementos de
outros credos no cristianismo, e vice-versa.
Muitos pagãos cultuavam
deusas-mães”, contextualiza. “Representações de Ísis amamentando Horus bebê inspirariam madonas lactantes na pintura
renascentista”, exemplifica o colaborador da Folha.
Ele encaminha seu texto dizendo que os “teólogos
protestantes argumentam que o clero católico confere status de divindades
menores a Maria e outros santos (quase 8.000) quando lhes atribui milagres”, e
que a “deificação de Maria [...] viola o preceito monoteísta das religiões
abraâmicas”.
O colaborador ainda menciona que a resposta dos católicos a tais
críticas é que eles “reverenciam Maria como santa, mas não a adoram como
deusa”.
Outro ponto de divergência teológica está na virgindade da
mãe de Jesus, diz Pereira: “A Bíblia faz menção explícita a irmãos de Jesus.
Mateus 13:55-56 e Marcos 6:3 nomeiam quatro, enquanto Mateus 12:46, Marcos 3:32
e Atos 1:14 referem outros. Segundo Mateus 1:18-25, José não ‘conheceu’ Maria
antes de ela ter tido o primeiro filho, o que sugere que ele a ‘conheceu’
depois”.
O colaborador no entanto, pondera que “para a Igreja
[Católica], tal entendimento configura audaciosa blasfêmia, pois o Primeiro
Concílio de Latrão (649) reafirmou a virgindade de Maria ‘ante partum’, ‘in
partu’ e ‘post partum’. ‘Irmãos’ de Jesus? A apologética assegura haver aí mera
referência figurada a ‘primos’ ou ‘parentes’”, conclui Aldo Pereira.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+
RM 1:25 - Pois mudaram a verdade de Deus em
mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito
eternamente. Amém.
VEJAM SÓ !!!
1 . no terço católico há
“106 invocações mântricas de Maria
2. o mesmo terço “menciona o nome de
Jesus 55 vezes
3. invoca Deus uma única vez, no pai-nosso”.
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