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quinta-feira, 6 de setembro de 2012

IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA.....UMA VIDA DE CRIMES. PARTE I


A Página Negra do CATOLICISMO  -  2012 Anos( É O QUE DiZEM TER ) de Crimes : Terror, Repressão, massacres ,   torturas , traições , libertiginagens , devassidões , assassinatos , atrocidades ,  pedofilia ,  homossexualismo , Intolerância .


A IGREJA CATÓLICA vem por muito tempo se auto proclamando a única , santa e verdadeira igreja de Cristo.


Mas será que esta igreja seria a única igreja de Cristo ?


Será que a trajetória da IGREJA CATÓLICA reflete o que foi a conduta de Cristo enquanto esteve aqui entre nós ?


Cristo quando esteve aqui entre nós nunca chegou a impor seus ensinamentos a ninguém ou ainda......NUNCA SE UTILIZOU DA FORÇA OU  PRÁTICAS ASSASSINAS COMO A IGREJA CATÓLICA  SE UTILIZOU.


 A HISTÓRIA  MOSTRA  A VIDA  DA IGREJA QUE SE DIZ SANTA E IMACULADA ,  MAS  MANCHA AS PÁGINAS DAS ESCRITURAS SAGRADAS  COM SANGUE E PECADOS EM NOME DE DEUS AO LONGO DOS SECULOS !!!!!!,REPRIMINDO DISSIDENTES E CALANDO OPOSITORES COM A MORTE.TENTANDO PRESEVAR SUA FALSA IMAGEM


VENHO RELATAR ALGUNS CRIMES  DA ICAR DESTE OS ANOS 300 ATE O DIA 30.05.2011

Este post é dividido em duas partes , sendo que a primeira parte , foi extraido do site
mais alguns acrescentos meus para encaixar na cronologia dos acontecimentos . Já a segunda parte é de pesquisas feita por mim na internet , portanto.........  SENTA QUE LA VEM HISTORIA !!!!!!!!!!!!!!!!!!


 NOTA : A PALAVRA CRISTÃO AQUI EM ALGUMAS CIRCUSTANCIAS FOI SUBSTITUIDA PELA  PALAVRA ´´ CATÓLICA(O) ´´ DEVIDO A IGREJA CATÓLICA SE DECLARAR INICIADA COM A TAL  FUNDAÇÃO EM PEDRO E PARA QUE O CRISTIANISMO EM SI , PURO E VERDADEIRO , NÃO LEVE A CULPA DAS BARBARIDADES FEITA PELA IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA .


ANO 312

Tomada do poder pelos CATÓLICOS. No fim duma guerra civil, Constantino toma o poder.


Pouco depois ele se converte oficialmente ao cristianismo, e “autoriza”, num primeiro tempo, o culto do deus único cristão, pelo Édito de Milão: é o início da perseguição religiosa na Europa.


 Pouco a pouco o culto dos outros deuses, exceto o deus cristão, vai sendo proibido. Os santuários clássicos serão destruídos ou transformados em igrejas cristãs. No fim do século IV, não haverá mais nenhum templo pagão em toda a bacia do Mediterrâneo.






ANO DE 380

 O imperador Teodósio proclama oficialmente o Cristianismo a única “Religião de Estado”. Mas ainda será necessário esperar mais 12 anos para que todos os outros cultos sejam definitivamente proibidos.



ANO  DE   389

Teófilo, hoje Santo Teófilo, é nomeado patriarca de Alexandria e inicia imediatamente uma violenta campanha de destruição de todos os templos e santuários não-cristãos. Tem o apoio do pio imperador Teodósio.


Deve-se a Teófilo a destruição, em Alexandria, dos templos de Mitríade e de Dionísio. Essa loucura destruidora culmina em 391 com a destruição do templo de Serapis e da sua biblioteca.


As pedras dos santuários destruídos serão usadas para edificar igrejas para a nova religião única, a cristã.



Em seguida e para demonstrar que ele é capaz de perseguir também cristãos (na medida em que eles não sejam 100% ortodoxos),


Teófilo comanda pessoalmente as tropas que atacam e destroem os mosteiros que aderiram às idéias de Orígeno, um teólogo cristão que foi declarado herege porque afirmava que deus era puramente imaterial.


ANO DE 389

 Pela primeira vez, um chefe cristão  ( católico ) dita a um imperador a política a ser seguida: Santo Ambrósio de Milão levanta-se em plena catedral e, com o sentido de caridade tão particular aos cristãos ( católico ),

 impõe que o imperador anule a ordem que dera ao bispo de Calinicum, sobre o Eufrates, para que reconstruísse uma sinagoga que ele e a sua congregação tinham destruído.

A Igreja toma partido, assim, desde o princípio, dos incendiários de sinagogas, posição que continuará a manter até ao ano de 1940.

as procissões “pagãs” são proibidas. Esta supressão da liberdade de religião em proveito


INÍCIO DOS ANOS 390

 O piedoso imperador cristão ( católico ) Teodósio interdita progressivamente todos os cultos não cristãos.


 Pouco a pouco, os templos não-cristãos são fechados ao culto, exclusivo do cristianismo causa, por vezes, revoltas, como a de 408, em Calama, na Numídia.


É nessa época que acontecem na Germânia as primeiras execuções de hereges, UMA BELA TRADIÇÃO QUE A IGREJA DESENVOLVERÁ COM A INQUISIÇÃO E A PERPETUARÁ ATÉ 1826.



ANO DE 391

 Uma multidão de cristãos, guiados por Santo Atanásio e Santo Teófilo, deita abaixo o templo e a enorme estátua de Serapis, em Alexandria, duas obras-primas da antiguidade.

 A coleção de literatura do templo também é igualmente destruída.

ANO DE   412

  Cirilo, hoje Santo Cirilo, doutor da Igreja, é nomeado bispo de Alexandria e sucede a seu tio Teófilo. Excita os sentimentos anti-semitas difundidos entre os cristãos da cidade e, à frente duma multidão de cristãos,

 incendeia as sinagogas da cidade e faz fugir os judeus. Em seguida encoraja os cristãos a tomar os bens dos fugitivos, deixados para trás.

ANO DE 415
filha de Theon de Alexandria, é assassinada por uma multidão de monges cristãos ( católicos ),


incitados por Cirilo, patriarca de Alexandria, que será depois canonizado pela Igreja.


O motivo dessa ação foi que a brilhante professora de matemática representava uma ameaça para a difusão do cristianismo pela sua  defesa da Ciência e do Neoplatonismo.


 O fato de ela ser mulher, muito bela e carismática, fazia a sua existência ainda mais intolerável aos olhos dos cristãos (CATÓLICOS).
 


O ASSASSINATO DE HEPATIA PELOS CATÓLICOS
                                  


A sua morte marcou uma reviravolta: após o seu assassinato, numerosos pesquisadores e filósofos trocaram Alexandria pela Índia e pela Pérsia,


e Alexandria deixou de ser o grande centro de ensino das ciências do Mundo Antigo.


Além do mais, a Ciência retrocederá no Ocidente e não atingirá de novo um nível comparável ao da Alexandria antiga senão no início da Revolução Industrial.


 Os trabalhos da Escola de Alexandria sobre matemática, física e astronomia serão preservados, em parte, pelos árabes, persas, indianos e também chineses


O Ocidente, por outro lado, mergulha no obscurantismo, do qual começará a sair mais de um milênio depois.


 Em reconhecimento pelos seus méritos de perseguidor da comunidade científica e dos judeus de Alexandria, Cirilo será canonizado e promovido a “Doutor da Igreja”, em 1882



SÉCULOS V a XV

 A “Idade Média Cristã”. Aproveitando o desaparecimento das grandes bibliotecas romanas e na ausência quase total da atividade editorial na Europa, a Igreja obtém, de fato, um monopólio sobre o conjunto da escrita e da informação.


 O povo é deixado propositadamente na ignorância, a leitura da Bíblia é desencorajada mesmo no caso de se ter acesso a um exemplar. Pouco a pouco, a Igreja impõe o seu domínio sobre a sociedade.


A inquisição, o celibato dos padres (Nota 2), o caráter obrigatório do casamento antes de qualquer relação sexual, são todas instituições que datam dessa época.


 É também nessa época que se desenvolve o que se tornará uma das mais ricas tradições cristãs ( leia-se TRADIÇÕES CATÓLICAS) : queimar pessoas vivas. Cerca de um milhão de “bruxos” serão torrados durante a Idade Média.

As cidades concorrerão para tentar bater recordes de quantidade de bruxos queimados por ano. O recorde foi estabelecido pela cidade de Bamberg, sede do episcopado, que conseguiu assar 600 feiticeiros num só ano.


Um grande número de membros da Igreja atual ainda lamenta o fim dessa época, quando a Igreja dominava totalmente a vida social.


 Religiosos (e outros) cristãos lembram com saudade a “espiritualidade” da época, a arte que deu grande ênfase à morte – assunto que sempre apaixonou os cristãos ( CATÓLICOS ), e a música envolvente.



ANO DE 804

O imperador cristão ( CATÓLICO ) Carlos Magno converte grande número de saxões, propondo-lhes a seguinte escolha: converter-se ao catolicismo ou serem decapitados.


Vários milhares de cabeças caem, com a bênção da Igreja: os sacerdotes presentes participam da jogada do imperador.






SÉCULO IX

 Cisma do Oriente. O patriarca de Constantinopla pretende que se deve utilizar o pão com levedura para a Eucaristia. O Papa, bispo de Roma, afirma que se deve usar pão sem levedura.


Com base neste problema de capital importância, a cristandade se divide, e os dois patriarcas, de Roma e de Constantinopla, se excomungam mutuamente.


 O Cisma vai provocar mortes até aos anos 90 (guerras nos Balcãs, ex-Iugoslávia, de católicos contra ortodoxos).


 ANO DE 1182

 Os “pogroms” latinos de Constantinopla. Na cidade do piedoso patriarca que come pão levedado, estabeleceu-se, desde o início de século XII, uma colônia de mercadores “latinos”, essencialmente originários de Veneza, Gênova, Pisa e Amalfi.


Mas essas pessoas têm tudo para desagradar aos prelados ortodoxos: além de utilizarem o pão sem levedura para a Eucaristia, fazem o sinal da cruz no sentido errado, da esquerda para a direita e não da direita para a esquerda!


 Os popes excitam a população e enfim, nos dias radiosos de maio de 1182, a multidão guiada pelos popes pega os latinos: vários milhares deles, homens, mulheres e crianças são trucidados.


 SÉCULOS  XI e XII

Em face do crescimento da população da Europa, a Igreja propõe um método de controle populacional “natural”: as cruzadas. O apelo às cruzadas foi lançado em 1095. Em 1099 Jerusalém é “libertada”: logo que as tropas cruzadas entraram na cidade,

o governador muçulmano rendeu-se sob a promessa da população civil ser poupada.

 Claro, a totalidade da população (que compreende essencialmente judeus e muçulmanos) é passada pelas armas nas horas seguintes, mas com o cuidado de antes violentar todas a mulheres e decapitar as crianças.


Estima-se em 70.000 o número de civis massacrados. A última fase do massacre passa-se nas sinagogas e mesquitas da cidade, onde os habitantes aterrorizados se refugiaram:


 pensam que o caráter religioso dos locais possa inspirar os piedosos cruzados à clemência. Nada disso acontece: os cruzados entram e transformam os locais de culto em vastas carnificinas.   

                                                                                                                                       O massacre de milhares de civis amontoados na grande mesquita da esplanada do templo dura várias horas. “Tudo o que respira” na cidade foi morto, informam com orgulho os comandantes dos cruzados.



ANO DE 1204



A 4a Cruzada fez uma parada em Constantinopla, na época a maior cidade cristã. Mas os cristãos ( CATÓLICOS )sabem fazer entre eles o que fazem aos outros: durante três dias, Constantinopla foi posta a saque, com uma orgia de violências indescritíveis.

 ANOS DE 1208 a 1244   

Cruzada dos Albigences: por iniciativa do papa Inocêncio III, uma cruzada é preparada. Em 1209, como alguns “hereges” se haviam misturado com a população de Beziers, o duque Simon de Monfort deu uma ordem que lhe assegurou a posteridade:

“Matem-nos todos, deus reconhecerá os seus”. Toda a população, homens, mulheres e crianças são passados pelas armas.

 A Provence e a região de Toulouse ficam muito despovoadas após essa guerra que é dirigida contra a população civil, com uma ferocidade sem precedentes desde as invasões bárbaras.

ANOS DE 1226 a 1270

Luís IX, rei de França. Finalmente um católico, de reputação piedosa e íntegra, ascende à coroa de França.
 A Igreja o canoniza em 1290, em reconhecimento de seus méritos que, ninguém duvida serem excepcionais. De fato, durante o seu reinado,

São Luís lança duas cruzadas, que terminam as duas de modo catastrófico: pouco importa, é a intenção (de matar e de pilhar) que conta, aos olhos da misericordiosa Igreja católica!

No plano interno, São Luís (Nota 3) faz de modo que a justiça puna de modo sistemático os blasfemeadores: são postos nos pelourinhos e têm as suas línguas atravessadas por ferros em brasa.

ANO DE 1231  


Fundação da Inquisição. O Santo Ofício, durante toda a sua história, queimou mais de um milhão de pessoas, essencialmente hereges, judeus e muçulmanos convertidos e também os “bruxos”.

A última feiticeira será queimada em 1788. O último “herege” chegará à sua vez em 1826.

A inquisição e os seus imitadores > protestantes  < queimam também médicos e cientistas, desde que haja uma oportunidade.


A Igreja nunca se arrependeu dos atos da Inquisição e até garantiu a continuidade histórica da instituição até aos nossos dias,

 limitando-se apenas a mudar-lhe o nome:


será necessário esperar que Pio X, em 1906, faça que o “Santo Ofício da Inquisição” seja renomeado como“Santo Ofício”, 

e em 1965, para que seja rebatizado como “Congregação para a doutrina da fé”.

Enfim, em 1997, o papa abre os arquivos do Santo Ofício, e historiadores escolhidos a dedo são autorizados a fazer pesquisas.
As estimativas do número total de vítimas da inquisição são então revistas para cima, havendo um consenso que roda hoje em torno de um milhão de pessoas executadas, ao qual é necessário acrescentar as inúmeras pessoas torturadas e com todos os seus bens apreendidos.

ANO DE 1251

O papa Inocêncio IV autoriza enfim a inquisição a praticar a tortura. A obtenção das confissões de culpa é grandemente facilitada.
A inquisição pode aplicar, com base em confissões arrancadas através de tortura, penas indo duma simples oração ou dum jejum até à confiscação dos bens e mesmo prisão perpétua.
Mas ela não pode condenar à morte. Com a subtileza característica da Igreja católica, a inquisição podia “passar” um herege para a justiça comum, que o levará à morte na fogueira,
com base na confissão obtida pela Igreja, mesmo com tortura. Essa subtilidade permitirá à Igreja afirmar que ela nunca matou ninguém...

ANOS DE 1347 a 1354

Em toda a Europa reina a Morte Negra, a primeira grande epidemia de peste no continente. Os prelados católicos logo descobriram os culpados: os judeus teriam envenenado os poços de água. Esse boato espalha-se por toda a Europa e inúmeros “pogroms” acontecem.

Na Alemanha contam-se 350 comunidades judias totalmente destruídas pelos “pogroms” nesse período.

 Na Itália, em Milão, as autoridades civis e eclesiásticas, depois de terem executado no braseiro os “untori” judeus, inauguraram uma coluna comemorativa para lembrar o seu feito

Essa coluna passou à História com o nome de “Coluna infame”, quando, no século XIX, o romancista Manzoni teve, em primeira mão, a coragem de denunciar esse monumento à perversão religiosa.

ANO DE 1431

O processo contra Joana teve início no dia 9 de janeiro de 1431, sendo chefiado pelo bispo de Beauvais, Pierre Cauchon.

                    
     No dia 29 de maio foi condenada por heresia.

Com 19 anos de idade, Joana d’Arc foi queimada viva. Suas cinzas foram jogadas no rio Sena, para que não se tornassem objeto de veneração pública. Era o fim da heroína francesa

Agora começa a parte engraçada. Em 1456 foi considerada inocente, após revisão de seu processo, pelo Papa Calisto III. A Igreja Católica, que fez um julgamento praticamente inteiro sem a presença da ré, que a queimou em praça pública, volta atrás e a considera inocente.(  O QUE PODEMOS DIZER DISTO ????  REVOLTANTE !!!!! )

A Igreja Católica francesa propôs ao Papa Pio X sua beatificação, realizada em 1909, num período dominado pela exaltação da nação e ao ódio ao estrangeiro, principalmente Inglaterra e Alemanha

Em 9 de maio de 1920, cerca de 500 anos depois de sua morte, Joana d’Arc foi definitivamente reabilitada, sendo canonizada pelo papa Bento XV – era a Santa Joana d’Arc.(   E A VIDA DELA EU PERGUNTO , FOI RESTITUIDA PELOS SEUS ASSASSINOS ?????  CLARO QUE NÃO !!!!!!!!!!  )

A canonização traduzia o desejo da Santa Sé de estender pontes para a França republicana, laica e nacionalista. Em 1922 foi declarada padroeira de França

Seu julgamento, sua morte, sua inocência, sua beatificação, sua canonização. Tudo resume-se a uma coisa: Interesses políticos........

A história deste post mostra que a Igreja também erra! Queimou uma menina de 19 anos em praça pública e 500 anos de pois chamou ela de Santa!  Pra mim não é nem uma coisa nem outra..... http://www.umtudo.com/a-igreja-catolica-erra-conheca-joana-darc/

ANO DE 1483



Tomás de Torquemada é nomeado Grande Inquisidor de Castela. Esse monge dominicano (Nota 4) faz uma ampla utilização da tortura e da confiscação dos bens das vítimas. Estima-se em 20.000 o número de pessoas queimadas durante o seu mandato.





ANO DE 1487

 Dois monges dominicanos alemães, Jacob Sprenger e Heinrich Institoris publicam o “Malleus Malleficarum”: trata-se dum espesso volume de 400 páginas que é um guia (claro que aprovado pela hierarquia católica) de caça às bruxas

Lá se pode aprender a identificá-las (p. ex. se uma mulher acariciar um gato preto e a centenas de metros alguém se sentir mal, etc), a torturá-las para as fazer confessar, e como os inquisidores podem se absolver mutuamente, depois duma sessão de tortura

A obra afirma também que negar a existência da feitiçaria é uma heresia muito grave, passível de morte na fogueira. Durante dois séculos e meio, na Alemanha, depois da publicação do Malleus Malleficarum, negar a bruxaria podia levar ao braseiro. O manual foi um “best-seller”...



  
ANO DE 1492

 O rei “muito católico” e a rainha “muito católica” (títulos dados pelo papa em pessoa!) de Espanha, expulsam os judeus.


 Eles podem escolher se converter, para então poderem ser justiçados pela inquisição (que queimará grande número deles) ou partir. Mais de 160.000 judeus saíram da Espanha.

A hierarquia católica não fica indiferente a essa medida duma crueldade assustadora: ela aprova a medida, e o papa encoraja os outros soberanos europeus a se inspirarem no exemplo espanhol.


 Em toda a Europa os padres católicos se mobilizam para obrigar os governos a proibir a entrada dos judeus expulsos


Os judeus que escolheram se converter são perseguidos pela inquisição com uma impressionante determinação: até ao século XVIII, far-se-á o “Teste da banha de porco” aos judeus convertidos e seus descendentes: uma salada com pedaços de carne e banha de porco é apresentada ao “convertido”.

Se for notado que ele não comeu a carne suína, será queimado como “falso convertido”. Esse método será também aplicado aos muçulmanos e seus descendentes.

Se a expulsão dos judeus de Espanha foi a maior do gênero registrada na História, não foi a primeira.

Na França, os prelados católicos tinham já conseguido a expulsão dos judeus em 1306, e que foi logo revogada, antes de ser confirmada em 1394.

  A Inglaterra já tinha procedido à expulsão em 1290. Em 1496, Portugal imita o seu poderoso vizinho, expulsando também os judeus.

ANO DE 1493

 O primeiro índio da América no paraíso. Quando Cristóvão Colombo, que teve o cuidado de levar um monge nas bagagens, chega à América,


 encontra os índios que descreverá como gente amigável e solícita. Prende 12 deles e os leva para Espanha.


À chegada, um deles fica doente: antes da sua morte, é batizado rapidamente, o que permite a corte dos muito católicos reis exultar, porque um indígena do Novo Mundo acabava de entrar no paraíso cristão
Esta triste história marcará o início da trágica cristianização dos índios americanos, onde os episódios dos redutos do Paraguai e as perseguições aos índios Pueblo serão alguns dos mais trágicos.

ANO DE 1499

 Acontece neste ano o maior “auto da fé” que a História registra. Em um só auto de fé, o inquisidor Diego Rodrigues Lucero queima vivos nada menos que 107 judeus convertidos ao cristianismo, em Córdova.

 SÉCULO XVI 

O drama dos castrados. A Igreja, que tinha proibido que mulheres cantassem no coral das igrejas, enfrenta um problema trágico: como não torturar os ouvidos dos piedosos prelados de cristo, privando-os das vozes sopranas, tão importantes nos coros para louvar o amor a deus?

Uma solução bárbara é encontrada: castrar jovens meninos cuja voz tenha sido considerada bela. Nos corais da Santa Igreja católica não faltarão assim nunca os sopranos e contraltos...

Esta prática bárbara só terminará em 1878, por ordem do Papa Leão XIII. Mas é mantida ainda durante o século XIX, a ponto de Rossini, quando ele compôs a “Pequena missa solene”;

escreveu, com naturalidade, que serão suficientes para executá-la “um piano e uma dúzia de cantores dos três sexos, homens, mulheres e castrados”.

ANO DE 1506





 “Pogrom” de Lisboa: 3000 judeus são trucidados pelos piedosos católicos, incitados pelos prelados.

SÉCULO XVI

Júlio II della Rovere, papa. Hábil chefe militar, veste uma armadura durante a missa, quando um monge insolente lhe diz que o traje não é conveniente.
   “Quando se trata de conquistar terras, deus não faz questão do traje, mas da fé do seu servidor”, lhe responde, passando assim à História.

Deus lhe permitiu, de fato, conquistar a cidade de Bolonha, que foi, como deveria, posta a saque.


ANO DE 1571



 

A invenção da imprensa permite que um número crescente de pessoas se informe.

 A Igreja reage criando o Índex (Index Additus Librorum Prohibitorum): essa instituição editava regularmente a lista dos livros proibidos. A última edição do Índex foi publicada em 1961.







ANOS DE 1566 a 1572

 Pio V, papa. Este santo da Igreja católica vangloria-se publicamente diversas vezes de ter, durante a sua carreira de inquisidor, colocado fogo com suas próprias mãos em mais de 100 fogueiras de hereges que ele mesmo acusara, confundira e condenara.

Publica também uma nova edição do catecismo oficial da Igreja, no qual o amor ao próximo e a misericórdia ocupam um lugar importante.

ANOS DE 1547 a 1593

 Guerras de religião na França. As subseitas cristãs entregam-se a uma guerra civil sem perdão, interrompida por diversas pazes e tréguas temporárias.
Durante uma delas, teve lugar o massacre de 20.000 protestantes, homens, mulheres e crianças, numa só noite, a tristemente célebre Noite de S. Bartolomeu (1572).

                         A NOITE DE SÃO BARTOLOMEU  
                    TRAIRAGEM E COVARDIA CATÓLICA
                                         
              


Fim do século XVI até ao início do
século XVIII

Conversão forçada dos índios Pueblo. Subindo pela costa do golfo do México, os exploradores espanhóis, sempre acompanhados de monges e padres, entram em contato com a tribo dos Pueblo, no território que hoje pertence ao estado americano do Novo México


diferentes dos índios nômades das planícies do Norte e doutros indígenas mais combativos que os espanhóis encontraram no México e na América do Sul, os índios Pueblo vivem em aldeias (los pueblos) de casas de tijolos com 2 ou 3 andares, são pacíficos e praticam a agricultura.


 Seguem uma religião na qual se venera o “Pai do Céu” e a “Terra Mãe”, temem os demônios (os Skinnwalkers) que andam pela crista das montanhas ao pôr do sol


veneram os corvos como reencarnação dos seus antepassados. Eles têm também um rico templo de deuses semelhantes aos dos gregos, sendo o seu deus principal a mulher-aranha.


As cerimônias são celebradas em pequenas igrejas familiares, as Kivas. Estes pacíficos agricultores logo se tornam objeto de atenção dos padres espanhóis,


impacientes por substituir o culto do Pai Céu e da Mãe Terra por aquele de cujo deus se bebe o sangue durante as cerimônias: os pajés índios são acusados de bruxaria e executados.


As Kivas são destruídas pelos militares hispânicos.


Os cultos religiosos tradicionais são proibidos, sob pena de mutilação. Índios surpreendidos a celebrar uma cerimônia tradicional terão um braço ou um pé cortados.

Apesar disso tudo, alguns índios continuarão a fazer os seus cultos, em segredo e à noite.


Os padres católicos usarão esse fato nos seus sermões e que os índios ainda hoje citam com amargura: os padres diziam que a religião dos índios era a das trevas,


pois era sempre à noite, enquanto que o cristianismo era a religião da luz, pois se come a carne e se bebe o sangue do deus cristão em pleno dia. Diversas revoltas sangrentas pontuam a cristianização dos Pueblo.


Essa perseguição religiosa só cessará depois da anexação do território pelos EUA ( PAÍS PROTESTANTE ), em 1847.

ANO DE 1600

Giordano Bruno é queimado vivo em Roma, condenado por heresia. Ele havia ousado definir o Universo como infinito e admitido a hipótese da existência de formas de vida fora da Terra. Era demais para a Igreja.


Depois de 8 anos de processo, durante os quais lhe são arrancadas confissões, sob tortura, ele é condenado à morte como “herege obstinado e ímpio”.


 Ele se defende tentando mostrar que as suas idéias não estão em contradição com as doutrinas cristãs, mas em vão.
Ele foi queimado vivo, em público, em Roma, no Campo dei Fiori.


Tiveram o cuidado de lhe cortar a língua antes de o enviar ao local da execução, para evitar todo o risco de que as suas palavras emocionassem a multidão que veio assistir ao espetáculo.


 O seu principal acusador, o cardeal Bellarmino, será mais tarde canonizado e, em 1930, proclamado “Doutor da Igreja”.


É interessante notar que, no caso de Galileu, a Igreja católica expressou o seu arrependimento no fim do séc. XX, com a sua reabilitação em 1992, nunca se arrependerá da execução de Bruno.


Pelo contrário, ela se opôs com veemência à instalação duma estátua de Giordano Bruno, em 1889.


Em 1929, o papa pediu a Mussolini para que destruísse essa estátua, antes de canonizar e depois nomear “Doutor da igreja” o cardeal Roberto Bellarmino, acusador de Giordano Bruno.
ASSISTA O  FILME COMPLETO DE GIORDANO BRUNO NO YOUTUBE , O FILME É ITALIANO , MAS É SO  ACIONAR A LEGENDA EM PORTUGUÊS NA BARRA DE TAREFAS DO VIDEO

 CLIQUE NO LINK E ASSISTA O FILME    http://www.youtube.com/watch?v=jlbS1DOAm84

ANO DE 1609

 Expulsão dos mouros de Espanha. Depois da expulsão dos judeus de Espanha, a inquisição se aborrecia um pouco nesse belo país. Lança então a caça aos “morescos”, os árabes convertidos ao cristianismo.


 Há a suspeita de serem falsos convertidos e são executados todos os que se recusam a beber vinho ou comer carne de porco,


ou que sejam limpos demais. Com efeito, o Islamismo, contrariamente ao cristianismo, prescreve lavagens periódicas. A higiene nunca foi tão perigosa como no séc. XVI em Espanha!


Enfim, em 1609, temendo talvez ter deixado passar alguns falsos convertidos, a inquisição consegue do rei a expulsão dos “morescos” para o Norte da África.

O número dos expulsos é mal conhecido: as estimativas variam entre 300.000 e 3.000.000. Os expulsos chegam a terras islâmicas, onde o Corão prevê a pena de morte para os que renegaram Mahomé...

ANO DE 1633

Processo de Galileu. Por ter duvidado da teoria geocêntrica de Ptolomeu, (que, diga-se de passagem, não era cristão), Galileo Galilei é obrigado a retratar-se: são-lhe mostrados os instrumentos de tortura que seriam usados se ele insistisse.

 O processo de Galileu só foi reaberto para revisão pelo papa João Paulo II, e Galileu é reabilitado em 1992.

As suas obras já tinham sido colocadas no Índex em 1616. Passará o resto da sua vida confinado na sua casa (prisão domiciliar). Foi a sua reputação internacional de cientista que lhe evitou conseqüências mais graves.

ANOS DE 1618 a 1648


Guerra dos 30 anos. Os muito católicos reis de Habsbourg forçam a conversão dos seus súbditos protestantes da Boêmia, iniciando a maior guerra que o continente europeu tinha conhecido.


A população da Alemanha é reduzida à metade. Numerosas cidades são devastadas. Epidemias de peste assolam toda a Europa Central, desde a Lombardia à Prússia.


Realmente tratava-se duma guerra religiosa, embora as igrejas tenham tentado fazer crer que se tratava dum conflito político: a guerra iniciou-se por conflitos religiosos e pela ação de reis estrangeiros, como Gustavo II da Suécia, que intervieram por razões de convicção religiosa.

O caso de Gustavo II é particularmente significativo, pois obrigava seus soldados a cantar canções religiosas todas as noites, embora eles fossem uns terríveis saqueadores.

O exército sueco ganhou o título de “Schrecken des Krieges” pela população alemã, que teme a pilhagem dos suecos ainda mais do que as feitas pelos exércitos dos Habsbourg.


Segunda metade do séc. XVIII

 Assunto das reduções do Paraguai. Este caso é particularmente interessante, pois aqui os católicos se massacram e se excomungam entre eles.


 Os jesuítas haviam estabelecido no Paraguai um pequeno império particular feito de reduções (redutos), ou seja, pequenas aldeias fortificadas na floresta


onde viviam os índios convertidos ao cristianismo, mas uma correção das fronteiras coloca alguns desses redutos em território português.


 Ora, Portugal, país católico e cristão, mantém na época a tradição da escravatura: os portugueses pensam então roubar aos jesuítas os índios para depois vendê-los como escravos.

O papa intervém, excomunga os jesuítas das reduções. Depois, um exército, com os canhões e espadas benzidas pelos padres de serviço, ataca as reduções, massacra os jesuítas e toma os índios como escravos. Um Te Deum solene celebra a vitória, como deve.


Pouco depois o papa interdita a ordem dos jesuítas, culpada de ser muito inteligente e racional, e sobretudo de não ter servido com lealdade a família de Bourbon, reis de França e de Espanha, monarcas absolutos e grandes amigos da Igreja católica.

ANO DE 1766

Em pleno século das luzes, um jovem de 19 anos, o Cavaleiro de la Barre, passa “a vinte passos duma procissão, sem tirar o chapéu”. É preso e torturado.

 Finalmente é decapitado depois de lhe terem cortado a língua. O seu corpo é depois colocado sobre uma fogueira e queimado junto com um exemplar do Dicionário Filosófico de Voltaire, diante duma multidão entusiasmada.

ANO DE 1788


No Cantão de Glaris, na Suíça, a última bruxa foi
queimada.Esta execução da Inquisição não foi a última,
e continuará queimando hereges até 1826.



ANO DE 1793

Kant, professor de Filosofia em Konigsberg e estrela internacional da filosofia moderna, depois da publicação da “Crítica da Razão Pura”, publica “A religião nos limites da Razão”, onde ele coloca as doutrinas cristãs à prova do raciocínio e do “imperativo categórico”.
É demais para os piedosos reis da Prússia, que empurrados pelos prelados protestantes, intervém e Kant é forçado a retratar-se publicamente, sob pena de perder imediatamente o seu posto na universidade de Konigsberg.

Todos os professores universitários são obrigados a assinar, sob pena de dispensa imediata, um documento onde prometem não citar os ensinamentos de Kant com relação à religião.

Como no caso de Galileu, a fama internacional de Kant o salva de conseqüências mais severas.

 Kant ainda pensa em se exilar, mas neste fim de século, há poucos céus clementes para pensadores que ousaram criticar aspectos da ideologia cristã. Assim acabará os seus dias em Konigsberg.

ANO DE 1826


O último herege é queimado vivo pela inquisição espanhola. Uma rica tradição CATÓLICA termina.
Daí para a frente, a Igreja recorrerá a meios mais sutis para matar, como proibir a assistência a mulheres que devem abortar, sabotando o planejamento familiar nos países pobres, proibindo os preservativos como modo de lutar contra a Aids-Sida, etc.



ANO DE 1847 

Guerra do Sonderbund. A Suíça é dilacerada por uma guerra religiosa. Os cantões católicos, cujos governos estão muito influenciados pelos conselheiros jesuítas, fundam uma aliança militar,

o Sonderbund, que exige a anexação aos cantões católicos de regiões majoritariamente protestantes.

Chamam os monarcas católicos da Áustria em seu auxílio, depois iniciam as hostilidades. Somente uma vitória rápida das tropas federais/protestantes permitiu evitar uma intervenção austríaca, que levaria a um conflito de extensão européia.

ANO DE 1848
 A população de Roma revolta-se contra a ditadura papal. O papa é expulso. Volta ao poder em 1849, devido à ação das tropas francesas enviadas por Luís Napoleão Bonaparte, presidente da república francesa.

 Os opositores são fuzilados. O Estado da Igreja volta a ser uma monarquia absoluta, cujo soberano é o papa.

 ANO DE 1871

O papa excomunga todo aquele que participar de qualquer eleição do estado italiano, que é classificado como “diabólico”, porque retirou aos papas o seu poder temporal.


 Essa sentença de excomunhão automática não impedirá o papa de abençoar, alguns anos depois, a fundação do “Partito populare”, de inspiração católica e fundado por um padre.

ANO DE 1881

Os “Pogroms” russos começam. Incitados pelos prelados ortodoxos, que difundiram um boato que o Czar Alexandre II teria sido assassinado por um judeu, multidões se juntam em mais de 200 cidades russas e destroem os bens dos judeus.
Os pogroms tornar-se-ão comuns na piedosa Rússia Czarista,sobretudo entre 1908 e 1917.

 O mais violento dentre eles teve lugar em Kishinev, em 1913: as autoridades civis e religiosas da cidade incitam a multidão que ataca violentamente os judeus.


 Durante dois dias a multidão mata 45 judeus, fere 600 e pilha 1500 casas. Claro que os responsáveis (popes e políticos) nunca serão incomodados pela justiça.

ANO DE 1889

Numa Roma livre do jugo papal, no dia 9 de junho, é inaugurada a estátua de Giordano Bruno, no Campo das Flores.

 O papa Leão XIII, sofredor, passará o dia todo de jejum aos pés da estátua de S. Pedro.

 A imprensa católica dispara: fala de “orgia satânica”, descrevendo a manifestação da inauguração, o “triunfo da sinagoga, dos arquibandidos da Maçonaria, dos chefes do liberalismo demagógico”, “o máximo da ignorância e da malignidade anti-clerical”.




ANOS DE 1918 a 1945

 Os anos do compromisso. A Igreja católica apóia ativamente o crescimento dos totalitarismos na Europa. Na Áustria, o seu apoio ao Austro-Fascismo é total.
Na Itália, ela assina com o regime fascista uma concordata que faz do catolicismo a religião de estado: os italianos podem de novo votar sem serem excomungados, pena que isso de pouco serve em período de ditadura

A Igreja sacrifica em grande parte as suas próprias associações: todas, exceto a Ação Católica, devem integrar as organizações fascistas.

O Vaticano promete a Mussolini de fazer com que a Ação Católica não se deixe tentar por ações antifascistas.


Em 1929, Mussolini, depois de ter assinado a concordata dita “Patti Lateranensi”, é qualificado pelo papa como “o homem da providência”.


 Em 1932, o ditador recebe das mãos do papa a Ordem da Espora de Ouro, que é a mais alta distinção concedida pelo Estado do Vaticano.



Essa bela harmonia vai resistir mesmo ao momento de tensão causado pela estátua de Giordano Bruno. O papa aproveita a concordata para pedir ao seu amigo ditador que destrua a estátua erigida em 1889.


 O ditador, que tem um filho com o nome de Bruno, toma a defesa do livre-pensador e declara à Câmara de Deputados que “A estátua de Giordano Bruno, melancólica como o destino desse monge, ficará onde ela está.


Tenho a impressão que seria se encarniçar contra esse filósofo que, se equivocado e persistiu no erro, no entanto já pagou”. Para mostrar que não se arrepende de nada a Igreja canoniza então Roberto Bellarmino, o acusador de G. Bruno, nomeando-o “Doutor da Igreja”.

Na Alemanha, em janeiro de 1933, o Zentrum, partido católico, cujo líder é um prelado católico (Pralat Kaas), vota plenos poderes para Hitler: este último pode assim atingir a maioria de dois terços necessária para suspender os direitos garantidos pela Constituição.

Com uma caridade toda CATÓLICA, o bom prelado aceita também fechar os olhos para os discutíveis processos nazistas, como a prisão dos deputados comunistas antes da votação. Depois a Igreja começa a negociar uma nova concordata com a Alemanha: nesse cenário, ela sacrifica o Zentrum, então o único partido significativo que os nazistas não tinham proibido.


Na realidade ele tinha-o ajudado a chegar ao poder. Em 5 de julho de 1933, o Zentrum se dissolve sob solicitação da hierarquia católica, deixando o caminho livre para o NSDAP de Hitler, então partido único.


Hitler declara-se católico no “Mein Kampf”, o livro onde ele anuncia o seu programa político. Também afirma que está convencido ser ele um “instrumento de deus”. A Igreja católica nunca colocou no seu Índex o “Mein Kampf”, mesmo antes da ascensão de Hitler ao poder.


Podemos acreditar que o programa anti-semita do futuro chanceler não desagradava à Igreja. Hitler mostrará o seu reconhecimento tornando obrigatória uma prece a Jesus nas escolas públicas alemãs e reintroduzindo a frase “Gott mit uns” (Deus está conosco) nos uniformes do exército alemão.

Em 1938, as SS e SA organizam a “Noite de Cristal”: com trajes civis, os milicianos nazistas atacam sinagogas e lojas pertencentes a judeus. A população alemã está horrorizada e aterrorizada.


O bispo de Freiburg, monsenhor Gröber, declara então, em resposta às perguntas sobre as leis racistas e os pogroms da noite de cristal: “Não podemos recusar a ninguém o direito de salvaguardar a pureza da sua raça e de elaborar medidas necessárias a esse fim”.

Na Espanha, um general tenta um golpe de estado militar, que aborta mas degenera em guerra civil. A Igreja o apóia, padres e bispos benzem os canhões de Franco, celebram com muita pompa Te Deum pelas suas vitórias contra o governo republicano legítimo.


A guerra faz mais de um milhão de mortos, e Franco fuzila todos os prisioneiros. Franco se mostrará reconhecido por seus piedosos aliados, nomeando diversos membros da Opus Dei para o seu governo


A influência da Opus Dei crescerá ao longo da ditadura franquista, ao ponto de se chegar a mais de metade dos ministros serem membros dessa venerável instituição católica.

Na França, a Igreja declara, desde 1940, que “Petain é a França”: ela prefere de fato o Trabalho-Família-Pátria do estado francês às Liberté-Égalité-Fraternité da República, que sempre a horrorizaram.


Durante a 2a guerra mundial, o Vaticano estava ciente do extermínio dos judeus pelos nazistas.

Saber-se-á, após a guerra, que o papa diversas vezes esteve para fazer um pronunciamento público, mas que finalmente se absteve essencialmente pela sua comunistofobia e achando que uma vitória russa seria “pior”.


No entanto ele chorou em 1942, junto às ruínas de Roma, bombardeada pelos aliados. Também ele se esquece de mencionar que o seu aliado político Mussolini tinha solicitado a Hitler para ter “a honra de participar dos bombardeamentos sobre Londres”, é verdade que o papa não habitava em Londres...

ANO DE 1948

 O papa declara que todo aquele que votar nos comunistas ou que ajudar esse partido de qualquer maneira será automaticamente excomungado.

Essa medida divide as famílias, provoca exclusões socialmente intoleráveis para muitos e obriga à clandestinidade de numerosos comunistas nas zonas rurais.
Os curas italianos apressaram-se a traduzir essa decisão em fatos, e pedem que as suas ovelhas votem no grande partido anticomunista (DC – Democrazia Cristiana). O partido DC vai-se afundar logo em seguida na corrupção generalizada nos anos 90.

ANO DE 1958 - ALEMANHA:

A diocese de Ratisbona revelou, na semana passada, que um padre abusou sexualmente de dois rapazes em 1958 e que foi condenado a dois anos de prisão. Outro sacerdote esteve 11 meses preso, em 1971, por abuso..... http://www.publico.pt/Mundo/os-abusos-que-abalaram-a-igreja-catolica_1427290

ANO DE 1960 

 Caso de três homens que disseram ter sido vítimas de abusos sexuais, no início dos anos de 1960, por vários professores, enquanto frequentavam internatos com ligações à diocese..... http://www.publico.pt/Mundo/os-abusos-que-abalaram-a-igreja-catolica_1427290
ANO DE 1961
Última edição do índex (Índex Additus Librorum Prohibitorum), que cita como autores cujas obras são proibidas de leitura pelos católicos entre outros: Jean-Paul Sartre, Alberto Moravia, André Gide.

ANOS 1976-1983  ARGENTINA -

o jornalista argentino Horacio Verbitsky, 63, vem se dedicando há quatro décadas e cuja recente faceta é a publicação de “El Silencio” -livro que chega à terceira edição na Argentina e detalha a cooperação e a cumplicidade que uniram o comando militar do país e a alta hierarquia da Igreja Católica nos anos de ditadura (1976-1983).

Escrito ao longo de 20 anos, “El Silencio” (ed. Sudamericana) descreve o relacionamento que a cúpula eclesiástica manteve com a temida Esma (Escuela de Mecánica de la Armada), o maior centro de repressão da ditadura argentina,

 a ponto mesmo de fornecer aos militares esconderijo para seus presos em uma ilha de propriedade da igreja, lugar apropriadamente chamado de “El Silencio”, no delta do Paraná, a poucos minutos de Buenos Aires.

Neste local ficaram ocultos por um mês seqüestrados políticos, em 1979, para que não fossem descobertos durante a visita ao país da Comissão Interamericana de Direitos Humanos.

E, depois de enfocar o envolvimento da Igreja Católica com a violência da ditadura em seu país, ele prepara novo livro em que o poder religioso é apresentado em sua envergadura social, moral e política ao longo de um século http://www.repensar.net/content/view/25/1/

ANOS 70 AUSTRALIA - 

a polícia da Austrália prendeu um sacerdote católico de 63 anos de Newcastle, acusado de assediar sexualmente menores na década de 1970;

um mês antes, na capital Sydney, o também padre Paul Raymond Evans, de 57 anos, já havia sido condenado a 15 anos por violência sexual.

 Dados da organização não-governamental australiana Broken Rites – grupo de apoio às vítimas de abusos sexuais – apontam que 107 religiosos daquele país já foram condenados por pedofilia; juntos, eles contabilizam um total de mais de mil vítimas, entre crianças e adolescentes.

Informações da BBC Brasil indicam que, na Inglaterra, o padre e ex-professor de educação física Willaim Green, 67 anos, confessou que abusou sexualmente, entre os anos 1970 e 1980, de 27 menores na faixa etária de 8 a 16 anos, e que até o fim deste ano sua pena deverá ser determinada pela Justiça britânica

Na Alemanha, o escândalo rebentou em Janeiro no colégio jesuíta Canisius de Berlim, onde o reitor reconheceu que mais de uma centena de antigos alunos sofreram abusos sexuais entre as décadas de 70 e 80. http://pt.euronews.net/2010/02/23/igreja-catolica-alema-pede-perdao-pelos-crimes-de-pedofilia/

Os actos de pedofilia nas instituições católicas estendem-se a outros países como a Irlanda, Áustria e Estados Unidos. http://pt.euronews.net/2010/02/23/igreja-catolica-alema-pede-perdao-pelos-crimes-de-pedofilia/


                                                      FIM  ...

                                        

           ... SÓ DA PRIMEIRA PARTE !!!

link para a segunda parte
http://jesusemarianao.blogspot.com.br/2012/09/igreja-catolica-apostolica-romanauma_6.html 

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